Quinta Das Freiras

Acredita-se que a ocupação da região tomou impulso a partir de 1062, quando foi fundado o Mosteiro de são Cristóvão próximo ao rio Tinto e numa zona de grandes espaços verdes (vegetação e áreas agrícolas). Em torno deste antigo mosteiro ter-se-á desenvolvido o núcleo urbano, o que parece ser corroborado pela presença da sua igreja.

De acordo com o testemunho do padre José Manuel Ramos, a Quinta pertencia a Santos Monteiro (1940-1950) que ali ergueu uma pequena casa. Posteriormente, a propriedade passou para a sua filha e marido. Foi na posse destes proprietários que a designação de Quinta das Freiras surgiu, tendo como base o Mosteiro de São Cristóvão.

Os agradáveis espaços, com abundante vegetação, frondosas árvores e um lago, convidam efetivamente a dar belos passeios, a repousar da azáfama e dos ruídos do dia a dia. Na vertente norte da quinta, corria outrora o Rio Tinto, atualmente entubado…

Esta quinta, pertencente, segundo o senhor Padre José Manuel Ramos, ao Sr. Santos Monteiro de Contumil, passou para a sua filha que era casada com o Engenheiro Corte Real. Ainda segundo a mesma fonte, a designação Quinta das Freiras é relativamente recente.

Das Atas das da Junta (do século XX), ressalta a preocupação com a sua aquisição, por parte da Câmara, bem como a definição clara quanto à sua utilização, pensava-se então utilizar a quinta para um parque.

Numa reunião da presidência é sugerida a aquisição da Quinta do Mota, para ligação à Quinta das Freiras.

Em 8/09/1968 aparece a sugestão de “ adaptação a estância de repouso para doentes que não podem ter em suas casas um período de convalescença condigno”.

Já depois do 25 de Abril, a Câmara Municipal de Gondomar procedeu ao arranjo dos espaços, providenciando jogos e um circuito de manutenção que, entretanto, por falta de vigilância e conservação, se degradou completamente.

Por vezes, falta de espaço para concretizar projetos, neste caso, há um belo espaço para o qual não são definidos objetivos. Assim, fica por usufruir tanto espaço verde por uma população cada vez mais carente do mesmo…

It is believed that the occupation of the region took momentum from 1062, when was founded the monastery of St. Kitts next to rio Tinto and in an area of large green spaces (vegetation and agricultural areas). Around this former monastery will have developed the urban core, which seems to be corroborated by the presence of his Church.
According to the testimony of father José Manuel Ramos, the fifth belonged to Santos Monteiro (1940-1950) who erected a small house. Later, the estate passed to his daughter and husband. Was in possession of these owners that the designation of Quinta das Nuns emerged, based on the monastery of Saint Kitts.
The welcoming spaces, with abundant vegetation, leafy trees and a Lake, effectively giving beautiful walks, the rest from the hustle and bustle and noise of everyday life in North slope of fifth, ran once the Rio Tinto, currently intubated.
This farmhouse, belonging, according to father José Manuel Ramos, Mr. Santos Monteiro de Contumil, passed to his daughter who was married to the engineer the Royal Court. Still according to the same source, the name Quinta das Freiras is relatively recent.
The minutes of the Board (20TH century), underscores the concern with its acquisition, on the part of the House, as well as a clear definition as to its use, it was thought then use the farm for a park.
At a meeting of the Presidency is suggested the acquisition of Quinta do Bike, for connection to Quinta das Freiras.
In 9/8/1968 appears the suggestion of adapting the home for patients who can't get their houses a decent recovery period ".
After the 25 April, the municipality of Gondomar proceeded to the arrangement of the spaces, providing games and a maintenance circuit, however, because of a lack of monitoring and conservation, if degraded completely.
Sometimes, lack of space to realize projects, in this case, there is a beautiful space for which there are defined goals. So, enjoy as much green space for a population increasingly lacking the same ...